O Palacete dos Condes de Almeida Araújo, também conhecido como sendo o Palacete Pombal, foi mandado edificar na zona de Queluz, onde ainda hoje pode ser vislumbrado e inclui um pavilhão de cocheiras e um jardim anexo. Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1993 e foi mandado construir pelo segundo Marquês de Pombal. Destinava-se a servir de alojamento à família real que se havia alojado no palácio de Queluz aquando do incêndio da Real Barraca da Ajuda.
Com caraterísticas neoclássicas lembra um pouco o Petit Trianon de Versalhes cuja autoria é de Gabriel. Com uma localização em frente ao palácio de Queluz, a citada habitação serviria também para alojar o Marquês enquanto desempenhava as suas funções como camareiro. Mas se atendermos a determinados pormenores, como é o caso das janelas demasiado altas, podemos referir que apesar do objetivo da sua construção ser habitar mais parece ter sido para cumprir o intuito de ser observado.
É na segunda metade da centúria dos Condes Almeida e Araújo que o palacete foi adquirido por eles e são os Duques de Palmela os novos proprietários no século seguinte. No entanto é no ano de 1978 que estes últimos o venderam ao Quartel General do Governo Militar de Lisboa, o seu atual proprietário e residente. Com uma planta quadrada, este apresenta dois pisos sendo que o superior é um pouco menor que o inferior. Esta diferença nota-se bem pela existência de uma moldura saliente na fachada do piso inferior. Como já foi dito pode-se também presenciar um edifício que serve para as cocheiras e um jardim de buxos com alçados pautados com regularidade e simetria.
Na fachada existe um portal central adornado com pilastras laterais que apresentam um entablamento com grinaldas. Na moldura que faz a separação dos dois pisos existe um frontão acompanhado por duas figuras reclinadas e o brasão dos Carvalhos ao centro. As janelas têm uma moldura contínua com a presença de máscaras e festões nos painéis superiores.