O Parque de Nova Sintra localiza-se na Rua Barão Nova Sintra, na freguesia do Bonfim, no Porto.
Foi o antigo jardim de uma quinta da propriedade da família Wright, de origem britânica.
Foi inaugurado em 1932 e tem uma área de 2,75 hectares.
O Parque de Nova Sintra fica situado numa zona sobranceira ao rio Douro.
Por isso, tem uma ótima paisagem sobre a praia do Areinho, em Gaia.
Possui uma área verde constituída por 22 canteiros com várias espécies raras de vida arbórea.
O Parque de Nova Sintra possui uma grande área verde de 68.500 metros quadrados, onde prosperam espécies raras de vida arbórea.
É segmentado numa área com canteiros e noutra mais arborizada, mais sombria, com autênticos recantos românticos, tal como várias partes dos Jardins do Palácio de Cristal.
Possui mais ou menos quarenta espécies diferentes de árvores, que pertencem a 22 famílias do reino vegetal: exemplares de palmeiras, sabugueiros, carvalhos, magnólias e eucaliptos e muitas outras das mais variadas proveniências do mundo.
Parque de Nova Sintra na Atualidade
A quinta foi adquirida pela Câmara Municipal do Porto, em 1932, a fim de alojar os serviços do SMAS do Porto. Aqui se situa, atualmente, a sede das Águas do Porto.
Apresenta um ambiente calmo e tranquilo, apesar de a cidade estar mesmo ali, ao lado.
Parque de Nova Sintra (Autor: Ugo.sou)
Tem uma rara beleza, combinando imensos exemplares de várias espécies arbóreas, com os seus chafarizes e as suas fontes, conferindo-lhe a fama de um dos mais belos parques da cidade.
Algumas Fontes e Chafarizes no Parque de Nova Sintra
Lá estão patentes algumas das mais vetustas e belas fontes e chafarizes que para lá foram transferidos.
O Brasão da Fonte de S. Domingos, de 1850, é uma fonte que substituiu o antigo chafariz do século XVI, no Largo de S. Domingos, que era muito belo, com 2 taças de 4 bicas cada uma, lançando a água para um tanque de bordos curvilíneos.
Já a fonte, edificada cerca de 1850, constituída por 2 bicas que saiam da boca de 2 golfinhos, tendo na parte superior o Brasão da Cidade do Porto: o Dragão emerge da coroa real, por cima do escudo do Porto, a Fortaleza da Cidade e suas instituições. Em 1922 desmontou-se a fonte e abriu-se a montra de uma casa comercial.
O Universo (4+3), de 1987, tem a autoria de Irene Vilar. Trata-se de uma escultura em bronze. Simboliza a totalidade do espaço e a totalidade do tempo.
Associando o número 4, que simboliza a Terra, com os seus 4 pontos cardeais e o número 3, símbolo do céu, e o número 7, a totalidade do Universo em movimento.
A Fonte da Cedofeita, de 1826, fonte singela e modesta. Recebia água do Manancial de Paranhos -Salgueiros, ate 1892.
A Fonte da Fontinha, de aspeto atraente, nasceu por a Fonte Seca ter… secado, sendo necessário abastecer de água a zona que esta servia.
Fonte do Ribeirinho ou dos Ablativos, de 1790, era uma fonte cuja água era abundante e ótima. Hoje, é composta por uma única bica, de onde a água verte para cair num tanque de forma arredondada.
Parece uma flor fechada. Num medalhão delicadamente trabalhado e envolvido por um cordão vegetatista, está a imagem de N. Sra. de Vandoma entre duas torres.
O Chafariz do Convento de Avé Maria é uma incógnita, ignorando-se a data da sua colocação nos Jardins dos SMAS. É um chafariz sóbrio e belo, realçado pelas plantas aquáticas que guarnecem o seu tanque.
A Primeira Fonte da Arrábida foi a primeira fonte pública do Monte da Arrábida.
Pensa-se que terá sido construída em 1863 e removida para os Jardins do SMAS em 1948, ano em que foi reconstruída.
A Fonte da Rua Garrett foi retirada da Rua Garrett, sendo impossível determinar a data da sua construção.
O Bebedouro da Praça Carlos Alberto, exemplar da Fundição do Bom Sucesso.
Tem duas taças, uma superior para os cavalos e outra inferior para cães e gatos, pois encontrava-se na Praça por influência da Sociedade Protetora dos Animais. No alçado oposto, há uma torneira para as pessoas beberem.
A Fonte do Campo Alegre tirava a água por uma bomba, nascendo a água em granito.
Esta fonte foi abandonada por falta de água. Foi transferida para as matas da SMAS a 31 de março de 1945.
A Fonte da Feira dos Carneiros ou Chafariz de Camões encontrava-se perto da Rua de Camões.
A Arca de Água de St. Isidro, é de arquitetura simples e graciosa, com teto em granito.
A sua água provinha do Manancial da Mitra, manancial que pertenceu aos prelados Diocesanos do Porto.
A Arca de água do Mercado do Anjo encontrava-se no antigo Mercado do Anjo, agora desaparecido, no local conhecido, hoje, por Praça de Lisboa. Foi transferido para a mata dos jardins do SMAS, em 1950.
Horário de Funcionamento do Parque de Nova Sintra
Encerra aos sábados e aos domingos. Contudo, pode estar acessível através de marcação prévia, mediante solicitação por escrito aos SMAS e sua autorização. Funciona das 9h 00 às 17h 30 horas.